
Você já olhou para você? Sabe do que gosta, o que quer, o que lhe dá prazer real e pleno? Com certeza muitas pessoas já se pegaram fazendo essas perguntas para si mesmo em algum momento. A correria do dia a dia, das decisões em cima do que caminho seguro, da vida cotidiana, nem sempre são baseadas no que realmente é o melhor para você. Mas como voltar a sua essência? Talvez psicólogos e terapeutas saibam como fazê-lo, mas como encontrar a resposta sozinho?
Nascemos e vivemos de acordo com o que ensinaram nossos pais, a escola, os amigos. Sabemos que temos que estudar, obedecer pai e mãe, os mais velhos, os professores, depois vamos para o mercado de trabalho, obedecer o chefe, nos apaixonamos, nem sempre pela pessoa ideal, mas pela real e disponível, enfim, vivemos. Raramente paramos para analisar se tudo o que fizemos nos faz realmente felizes.
Aí quando algo acontece, morre pai e mãe, perde-se o emprego ou o grande amor, tudo parece perder um pouco o sentido e você começa a perguntar onde exatamente foi que perdeu o fio da meada. Quando somos adolescentes, temos a liberdade e a jovialidade parece perene, os sonhos são tantos, as ilusões também, mas depois dos 30, nem tudo sai como se planejou aos 18.
Seria então hora de parar para refazer o caminho ou pelo menos o trecho desviado da vida? Aa maior dúvida talvez seria como chegar a essa descoberta? E quando você, dono de si, independente e com muitos caminhos trilhados, simplesmente descobre que a grande felicidade é ter todas as possibilidades a sua frente? Quando de repente você simplesmente se percebe feliz por ter liberdade? Se sente tão apaixonada pela vida que nenhum outro amor carnal seria suficiente? Talvez esse seja o caminho. Apaixonar-se por você, apaixonar-se pela vida e saber que, independente da sua realidade, da idade, corpo físico e inteligência, ninguém precisa se manter num caminho se não se sentir realmente feliz. A vida é cheia de possibilidades, que tal dar essa chance para vivê-las?