quinta-feira, 31 de março de 2011

Se descobrir para a vida



Você já olhou para você? Sabe do que gosta, o que quer, o que lhe dá prazer real e pleno? Com certeza muitas pessoas já se pegaram fazendo essas perguntas para si mesmo em algum momento. A correria do dia a dia, das decisões em cima do que caminho seguro, da vida cotidiana, nem sempre são baseadas no que realmente é o melhor para você. Mas como voltar a sua essência? Talvez psicólogos e terapeutas saibam como fazê-lo, mas como encontrar a resposta sozinho?
Nascemos e vivemos de acordo com o que ensinaram nossos pais, a escola, os amigos. Sabemos que temos que estudar, obedecer pai e mãe, os mais velhos, os professores, depois vamos para o mercado de trabalho, obedecer o chefe, nos apaixonamos, nem sempre pela pessoa ideal, mas pela real e disponível, enfim, vivemos. Raramente paramos para analisar se tudo o que fizemos nos faz realmente felizes.
Aí quando algo acontece, morre pai e mãe, perde-se o emprego ou o grande amor, tudo parece perder um pouco o sentido e você começa a perguntar onde exatamente foi que perdeu o fio da meada. Quando somos adolescentes, temos a liberdade e a jovialidade parece perene, os sonhos são tantos, as ilusões também, mas depois dos 30, nem tudo sai como se planejou aos 18.
Seria então hora de parar para refazer o caminho ou pelo menos o trecho desviado da vida? Aa maior dúvida talvez seria como chegar a essa descoberta? E quando você, dono de si, independente e com muitos caminhos trilhados, simplesmente descobre que a grande felicidade é ter todas as possibilidades a sua frente? Quando de repente você simplesmente se percebe feliz por ter liberdade? Se sente tão apaixonada pela vida que nenhum outro amor carnal seria suficiente? Talvez esse seja o caminho. Apaixonar-se por você, apaixonar-se pela vida e saber que, independente da sua realidade, da idade, corpo físico e inteligência, ninguém precisa se manter num caminho se não se sentir realmente feliz. A vida é cheia de possibilidades, que tal dar essa chance para vivê-las?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Como saber se acabou?




Dizer adeus nunca foi fácil, mas muitas vezes é preciso. Mas como dizer adeus para alguma coisa que você não tem certeza se acabou? Quando a estrada chega ao fim é fácil, não tem mais para onde ir, é sinal de que chegou onde queria, mas e quando ela não tem fim, mas está muito difícil percorrê-la?
Quando alguém morre, dói, mas chega uma hora em que é preciso dizer adeus, até porque não há outro caminho. Mas e quando a pessoa está ali, disponível, mas seu sorriso não se reconhece naquele rosto, o que fazer?
Normalmente, quando é um amor que acabou, o corpo dá sinais e a convivência se torna insuportável, mas e se isso não acontecer? Como saber que realmente acabou? Pior, dá para ter certeza que está pronta para recomeçar? Existe um botão ou um sinal que nos dê a resposta exata?
E quando a outra pessoa que já não te completa mais é exatamente o que você mais queria encontrar? Sabe quando a relação é boa e tem tudo para dar certo, mas não dá, acabou? OU simplesmente você que prefere o caminho mais difícil? E qual o caminho mais fácil?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ser feliz: uma escolha, uma oportunidade!



Dá para ser feliz sempre? A maioria responderá que não, às vezes os problemas no trabalho, no relacionamento amoroso, com familiares e amigos nos deixam chateados, tristes e até preocupados. Mesmo assim, com minha visão otimista, acho que dá para ser feliz sempre sim.
Quem não possui uma doença grave ou um mal irrecuperável, tem milhões de motivos para ser feliz sempre, mesmo que o dia não esteja bom e que os problemas insistam em bater na porta. Porém, acredito acima de tudo que ser feliz é uma escolha. Quem é saudável, só é infeliz se ficar apegado às coisas ruins que acontecem. Sim, tem gente que escolhe ressaltar os males e esquecer os bens que possui.
Então, reafirmo que ser feliz sempre é uma questão de escolha. Se pensarmos que os problemas, sejam em que esfera for, são passageiros e existem para nos fazer crescer como seres humanos, não há porque ser triste ou viver infeliz. Porém, existem as pessoas que adoram se fazer de coitadinhas, como se todo o resto do mundo fosse perfeito e sempre se desse bem e ela não, com a pessoa infeliz só acontecem coisas ruins, ou pior, não acontece nada. E não viver, muitas vezes pode ser pior do que ter problemas, porque quem não tem vida, não tem sequer problemas (ou “kaôs”) para resolver, ou seja, não tem nada.
Porém, quem escolhe ser feliz, parece que é feliz sempre mesmo, porque não deixa um problema lhe abater ou acabar com seu dia. Quem escolhe ser feliz, permite que a felicidade alheia lhe conforte nos momentos em que sua própria vida não está um mar de rosas. Quem quer ser feliz, busca nas menores coisas, nos momentos que até parecem insignificantes para os outros, uma razão para sorrir.
Embora pareça o conto da Poliana, acredito que ser feliz é sim uma questão de escolha, senão, não teríamos sempre por perto um amigo, parente ou colega de trabalho que está sempre sorrindo. Os mal amados pensam: “Essa pessoa é boba alegre, será que não tem problemas nunca?” Mas ao contrário do que os mal humorados gostam de enaltecer, os bem humorados gostam de destacar o que há de melhor e reservam os problemas para seus pensamentos, sem precisar transformar num desastre, afinal de contas, ser feliz é ter saúde e ser amado.